top of page

                                                                             

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


                                                                         

 

 

 

 

                                                                                    DORNES, A PENINSULA ENCANTADA

 

 

Inicialmente chamada de Dornas, assim permaneceu pelo menos até ao início do século XVI (1513). O topónimo de Dornas indica a existência de um centro de produção artesanal de tanoaria e como tal, uma região produtora de vinhos.

Localizada no concelho do Ferreira do Zêzere, centro de Portugal e rodeada pelo rio Zêzere, Dornes teve uma importância estratégica no território, pois nessa época, o Tejo constituía uma linha de separação entre os territórios cristãos do norte e as terras do sul, em posse dos muçulmanos.

 

Com cerca de 1300 anos de história, já ocupada por romanos (séc. I a.C.) e visigodos (séc. VII), esta península do Zêzere, era abundante em água e terras férteis, pelo que ali se começou a (re)nascer rapidamente a povoação, no entanto, a vila tornou-se mais próspera a partir do momento em que integra os templários. Os cavaleiros templários receberam, de D. Afonso Henriques doações de territórios na margem direita do Tejo, mas receberam também a missão de construir ao longo do rio, uma linha defensiva de castelos que impedisse a passagem do inimigo árabe.

 

No interior desta pequena península, encontramos uma torre Pentagonal Templária do Séc. XII, um templo Mariano datado de 1544 com um espólio riquíssimo, casas brancas inseridas em pequenas ruas com uma vista fantástica sobre o rio Zêzere que encantam quem por ali se passeia. Entre ruas históricas, pequenos largos, encontram-se vários motivos de visita, como o turismo histórico, religioso, náutico e paisagístico.

 

Comer e beber bem devem estar no topo das prioridades de quem visita Dornes, e o concelho de Ferreira do Zêzere. Já no passado a gastronomia era de excelência, onde os javalis e o leitão eram uma das principais iguarias do concelho, tal como a tigelada, que sempre foi um doce de eleição. Com o decorrer do tempo outras iguarias e receitas despontaram na região como o Cabrito assado, Lagostim e Peixe do rio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

bottom of page